Entidades de todo o país se uniram à principal instituição arquivística brasileira na organização de eventos para comemorar o Dia Internacional dos Arquivos. Esta é a oitava edição deste grande evento, e a Universidade Estadual de Maringá - UEM fez parte deste importante momento. O Sinteemar visitou a exposição e prestigiou os servidores que organizaram a semana.O tema deste ano é "Arquivos Acessíveis", que considera os múltiplos sentidos de acessibilidade. "O objetivo é promover um debate sobre como os conceitos e procedimentos empregados nos arquivos podem refletir a diversidade da sociedade, de forma a combater o capacitismo e a discriminação, com foco na democratização do acesso à informação. O amplo acesso aos registros contribui para a preservação da memória, fomenta o conhecimento, fortalece a democracia e amplia a cidadania", expõe o site do Arquivo Nacional do Governo Federal.
Dia 5 de junho é comemorado o Dia Mundial do Meio Ambiente. Em uma parceria com a Universidade Aberta da Terceira Idade - Unati, a Secretaria de Aposentados e a Secretaria de Técnicos do Sinteemar organizaram uma oficina de vasos com reaproveitamento de materiais.Fundado na pandemia, o Grupo de Artesanato com Resíduo Reciclado - Garr, promove periodicamente oficinas com estudantes da Unati para o reaproveitamento de materiais que seriam descartados em suas residências. Segundo a dirigente Laurice Ricardo, o projeto promove um planejamento gestor ambiental, mas também trabalha com outras áreas. "A atividade ajuda na socialização, coordenação motora, questões mentais como a memória e além de tudo usamos muito da criatividade de cada um".A secretária de Aposentados do Sinteemar, Marlene Gobbi, afirma que com a oficina os participantes acabando economizando em gastos com saúde. "A intenção inicial era de aproveitar os resíduos recicláveis, mas além do plano ambiental, o projeto é um ganho gigante para a saúde mental dos aposentados. Aposto que muitos têm um alívio em questões de ansiedade e depressão, por exemplo", explica.
O Sinteemar expressa seu total apoio à presidente da APP-Sindicato, professora Walkiria Mazeto, que está sendo alvo de perseguição pelo governador Ratinho Jr. Nesta terça-feira, 4, o governo solicitou a prisão da dirigente sindical devido à continuidade da Greve na Educação. Essas ameaças aos líderes sindicais não são novidade por parte dos patrões e governantes, por isso precisam ser severamente denunciadas para que não se repitam. A tentativa de silenciar servidores públicos é uma evidente prática antissindical.A criminalização de movimentos sindicais e de lideranças que defendem a educação pública é inaceitável e vai contra os princípios democráticos. Ratinho Jr. está empenhado em avançar com medidas prejudiciais aos serviços públicos e aos trabalhadores, já tendo sancionado rapidamente a lei aprovada ontem pelos deputados estaduais.O Sinteemar reafirma seu compromisso com a defesa do direito à greve e condena as ações do governador Ratinho Jr., que têm como único objetivo intimidar os profissionais da educação em sua luta contra a privatização da escola pública.Nosso apoio incondicional à greve da Educação!
Mais uma vez, uma manifestação pacífica de educadores termina em violência. Na tarde desta segunda-feira, 3, ao tentarem participar da sessão da Assembleia Legislativa do Paraná - Alep, professores, funcionários da educação básica, estudantes, representantes sindicais e membros da comunidade foram brutalmente barrados pela polícia em frente ao prédio público. Vários manifestantes saíram feridos, principalmente com as bombas de gás lacrimogêneo jogadas pelos policiais.Essa situação remete ao grande massacre de 29 de abril de 2015, quando mais de 200 pessoas foram feridas pelos 2516 policiais que participaram da ação. A tragédia é lembrada até hoje e anualmente a categoria se mobiliza para que este triste dia jamais seja esquecido. Porém, mesmo com tanto empenho em manter a memória deste fatídico dia, assim como foi há nove anos, os presentes apenas lutavam pelos seus diretos e principalmente pela educação pública e de qualidade - que corre um sério risco com o projeto de lei que está em tramitação.A bandeira dos educadores é para que o PL 345/2024, também conhecido como "Parceiro da Escola", não seja aprovado pelos deputados estaduais. O projeto autoriza a privatização de quase todas as escolas regulares da rede estadual, com pouquíssimas exceções. O programa prevê a intervenção das empresas na parte pedagógica, acaba com eleição para direção e ainda submete os servidores às ordens de uma empresa.
Em defesa da educação pública de qualidade e contra a privatização das escolas públicas, o Sinteemar se juntou nesta segunda-feira, 3, à manifestação que marcou o início da greve da educação básica no Paraná. O ato também pedia a implantação da Lei Geral das Universidades, o pagamento da Data-base e a correção da distorção da tabela do Nível de Apoio, que afligem muito a categoria das universidades.O Programa Parceiro da Escola - projeto do governador Ratinho Jr. - autoriza a privatização de quase todas as escolas da rede estadual de ensino. O projeto parece não atingir a categoria da educação superior, mas qual será o limite nos próximos anos para a terceirização de todos os setores públicos estaduais?Para o presidente do Sinteemar, Luís Cláudio, esta luta também é dos trabalhadores das universidades. Segundo ele, os primeiros da categoria que serão atingidos diretamente com este novo projeto serão os trabalhadores beneficiados pelo Paraná Previdência. "Os aposentados também estão correndo risco, porque com a privatização não terá mais contribuição destes servidores. Ou seja, em breve não teremos fundo previdenciário"
Dirigentes sindicais de diversas regiões do Paraná estiveram em Curitiba nesta segunda e terça-feira, 27 e 28, para a Oficina de Negociação e Contratação Coletiva, promovida pela Central Única dos Trabalhadores - CUT. Realizada no Espaço Cultural dos Bancários, a atividade proporcionou um avanço em conceitos teóricos e práticos para os dirigentes sindicais. O presidente do Sinteemar, Luís Cláudio e a vice-presidente do sindicato e também secretária de Formação da CUT, Marisa Morales, estiveram presentes no debate."Essa Oficina de Negociação e Contratação Coletiva, é uma atividade fundamental na formação de dirigentes para a negociação de pautas coletivas. O primeiro módulo promoveu debates e atividades práticas, de maneira criativa e descontraída, que colaboraram para a construção de conhecimentos que possam promover uma melhor compreensão das importantes ações dos dirigentes sindicais em uma Mesa de Negociação", explicou Marisa - responsável pela organização do evento.Para o presidente da CUT Paraná, Marcio Kieller, a atividade reforça o papel formador da central. "Essa oficina fornecerá instrumentos para que nossas entidades possam fortalecer a luta pelos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras da sua base, mas também nas lutas amplas da classe trabalhadora", completou.O curso faz parte do calendário da Secretaria Nacional de Formação e a parte pedagógica ficou a cargo da Escola Sul, situada em Florianópolis, onde será realizado o 2º módulo do curso, nos dias 13 e 14 de junho. A oficina contou como apoio da FETEC-CUT-PR para sua realização.
Em uma parceria colaborativa entre o Sinteemar e o Sindaen, o "Seminário da Classe Trabalhadora", gerou um grande debate entre trabalhadores de diversas áreas nesta terça-feira (28). O evento foi uma oportunidade de discutir o trabalho nos tempos atuais e o impacto da tecnologia na vida dos trabalhadores.A assessora das Comunidades Eclesiais de Base na Arquidiocese de Maringá, Lucimar Bueno, conduziu uma mística intitulada "O Trabalho Antifascista e a Produção da Riqueza". O momento foi um lembrete do papel fundamental do trabalho na construção de uma sociedade mais justa e inclusiva e um preparo para as palestras que seguiram no restante da noite. Em seguida, as comunicadoras Viviam Baddini e Mariana Tait, representando a Maré Viva Comunicação, levaram ao palco o debate sobre "Os Impactos das Tecnologias Digitais no Mundo do Trabalho", que examinou a ascensão das tecnologias digitais e da inteligência artificial e como têm remodelado radicalmente as dinâmicas laborais e quais são as implicações para os trabalhadores.Finalizando o evento, o seminário teve a palestra da secretária Geral da CUT do Paraná, Vera Nogueira, que abordou o conceito de "Trabalho Decente", ressaltando a importância de condições laborais justas e equitativas para todos os trabalhadores e discutiu questões cruciais relacionadas ao mundo do trabalho contemporâneo.
Nós, representantes do Sinteemar, expressamos nosso total apoio aos professores e funcionários da educação básica do Paraná em sua legítima greve contra a tentativa de privatização das escolas públicas pelo governador Ratinho Jr. A educação pública é um direito fundamental garantido pela Constituição Federal e deve ser preservada e fortalecida. A privatização das escolas, proposta pelo projeto "Parceiros da Escola", ameaça a qualidade e a equidade do ensino, colocando em risco o futuro de milhares de crianças e adolescentes que dependem da educação pública para sua formação integral. Este projeto representa um sério risco à garantia do direito à educação pública, gratuita e de qualidade para todos.Os educadores são pilares essenciais na construção de uma sociedade justa e desenvolvida. Sua luta por melhores condições de trabalho, por uma educação pública de qualidade e pela valorização profissional é também a luta de toda a sociedade. A tentativa de privatização, além de representar um retrocesso, desconsidera o papel crucial que os educadores desempenham no desenvolvimento social e econômico do estado.Além disso, o projeto "Parceiros da Escola" não ameaça apenas a educação básica, mas também traz um alerta significativo para os trabalhadores das universidades. A privatização pode abrir precedentes perigosos, comprometendo a autonomia e a qualidade do ensino superior. Repudiamos qualquer iniciativa que vise à mercantilização do ensino.
No dia 17 de abril, o Fórum das Entidades Sindicais - FES participou de uma reunião com a Casa Civil, em Curitiba, e apresentou um estudo sobre o impacto financeiro que a recomposição de salário dos agentes de apoio traria para o Estado. Este estudo mostra a viabilidade que o Governo possui de fazer este pagamento atualmente. A Casa Civil se comprometeu a levar este estudo para a Secretaria da Fazenda - SEFA e dar uma resposta aos servidores em até 30 dias.Já se passou mais de 30 dias, ou seja, mais de um mês, e o Governo ainda não se manifestou e muito menos anunciou o organograma que apontaria a forma como a implementação da recomposição do salário será feita.O Sinteemar, por meio do FES, tem feito constantes tentativas para marcar esta nova reunião, que já ultrapassou o prazo prometido para ser realizada. Os agentes aguardam ansiosos que o governador Ratinho Jr. se posicione e implante imediatamente a correção da distorção da tabela que foi apresentada, atendendo o anseio de toda a categoria - que é formada de milhares de servidores em todo o estado.
O Governo Ratinho Jr. encaminhará nos próximos dias à Assembleia Legislativa do Paraná o "Projeto Parceiros da Escola" que, na prática, representa a privatização e o fim da escola pública.Pelo que se sabe do projeto e, a partir do que foi verificado nas duas escolas privatizadas, é diferente do que o governo diz:Os professores QPMs - Quadro Próprio do Magistério, ou seja, concursados, pela pressão que sofrerão, tendem a pedir remoção, isso porque o interesse da empresa é a obtenção de índices – que geram bonificações e mais lucros – e assim preferem contratar professores pela CLT;Os professores PSS - Processo Seletivo Simplificado, temporários contratados pela CLT, terão seus contratos rescindidos e perderão o emprego;Os novos professores contratados pela CLT poderão ser demitidos a qualquer momento, pelos mais diversos motivos. Por mais precário que seja o contrato PSS, há uma garantia de contrato por um ou dois anos, o que não ocorrerá pela contratação CLT. Os professores também não terão garantia de hora-atividade e cumprirão carga horária cheia;Os funcionários QFEB - Quadro dos Funcionários da Educação Básica - serão remanejados para outras escolas e as empresas terceirizadas serão contratadas a critério de quem assumir a escola. Nem os atuais funcionários terceirizados têm emprego confirmado;Os atuais diretores não terão a garantia de emprego e estarão pedagogicamente submetidos à empresa que pressionará para a realização de índices e lucro. A qualquer momento poderão ser retirados dos cargos e não haverá eleição da comunidade para escolha de uma próxima direção;Infelizmente, as comunidades escolares acreditam que o ensino particular é melhor que o público. Porém, as escolas com os melhores indicadores de aprendizagem são as públicas. Quais as garantias de que, mais adiante, as matrículas, uniformes e outros materiais não serão cobrados? E o ensino noturno e a Educação de Jovens e Adultos funcionarão ou não nestas escolas?A lógica da empresa é obter lucro. E isso se dá cortando custos, reduzindo direitos e salários de funcionários e professores e, no caso deste projeto, obtendo os índices para aferir mais bonificação. A pressão sofrida nas escolas será ainda maior do que já se sofre hoje.Fonte: APP-Sindicato - https://appsindicato.org.br/fim-da-escola-publica-no-parana