Depois que a Comissão de Política Salarial aprovou as 18 mil horas para a contratação dos professores temporários para o segundo semestre deste ano, o Comando de Greve e servidores se reuniram na manhã desta terça-feira, 30 de julho, no RU, para definir quais serão os rumos do movimento.É que com essa liberação, o reitor precisa convocar o Conselho de Ensino e Pesquisa (CEP) para discutir a retomada do calendário acadêmico, uma vez que a renovação desses profissionais não pode ocorrer com o calendário suspenso, como está agora.O grupo foi até a reitoria pedir um prazo maior para convocação da reunião do CEP. O presidente do Sinteemar, José Maria Marques, informou que o reitor, Júlio Damasceno, ficou de estudar essa possibilidade, mas que por ora, a reunião do CEP pode acontecer já nesta quinta-feira, dia 1º de agosto.A retomada, ou não, do calendário acadêmico, não tem interferência na greve da UEM que é por tempo indeterminado.
Na Assembleia Unificada, do dia 17 de julho de 2019, a proposta do Governo do Estado foi rejeitada e, com isso, a greve continua por tempo indeterminado.Diante dos fatos enaltece-se aqui a atuação dos servidores do Hospital Universitário, que mesmo diante das adversidades, eles vêm cumprindo a lei, mantendo os 30% em funcionamento, dando respaldo ao movimento grevista.Este é um momento crucial pelo qual os servidores estão passando. Sabe-se que a categoria não mede esforços para manter um atendimento de qualidade e necessário à população. Há anos trabalham em condições precárias de infraestrutura, mão-de-obra e investimento, além de combater constantemente os governos tiranos, neoliberais, que visam apenas atender aos interesses do capital.Parabéns aos servidores do HUM, que estão se empenhando na manutenção do atendimento à população regional, principalmente neste período que exige um grande esforço coletivo!
Hoje (11/7) 17º dia de greve, teve Ato Unificado que reuniu os servidores da educação (UEM e Escolas da região) e da Saúde.As manifestações ocorreram em frente ao Núcleo Regional da Educação e na Farmácia da 15ª Regional da Saúde, onde diretores do SindSaúde e do Sinteemar fizeram esclarecimentos à população sobre o movimento que levou os servidores à greve.
O protesto de hoje (9/7), dos servidores públicos, acabou com a ocupação da Alep/PR.Depois de 4 anos sem reposição, acumulando mais de 17% de perdas, os servidores, indignados com a proposta do governo Ratinho Jr., de repor apenas 0, 5%, em outubro/19, desembocou com a ocupação da Assembleia Legislativa!Foto: Breno Thomé Ortega
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino de Maringá, Sinteemar, José Maria Marques, vem a público REPUDIAR, veementemente, a contraproposta indecente apresentada nesta quarta-feira, 3 de julho, pelo governador Ratinho Junior (PSD) para pôr fim à greve da categoria, que está entrando no seu décimo dia.Segundo a proposta anunciada, o governo pagaria 0, 5% a partir de outubro deste ano. 1, 5% a partir de março do ano que vem. Outro 1, 5% será aplicado em janeiro de 2021, no caso de a receita corrente líquida (RCL) do ano anterior ter crescido pelo menos 6, 5%. O restante, mais 1, 5%, incidirá em janeiro de 2022, desde que a RCL apresente um crescimento mínimo de 7% no ano anterior.Essa contraproposta é tão indecente que a categoria, sem reajuste desde 2016, rechaça qualquer possibilidade de negociação nesses termos. A ideia agora é recrudescer o movimento grevista e para isso já conta com adesão de 22 sindicatos de servidores públicos do Estado do Paraná, vinculados ao Poder Executivo, no setor da educação, saúde e segurança.Nesses termos, essa medida expõe apenas a dificuldade política de Ratinho Junior de tentar administrar o Estado com apoio dos servidores. Durante a campanha, afirmou que estaria aberto à negociação com os servidores e agora mostra sua incapacidade em garantir a sua própria fala.Na verdade, o governador conseguiu apenas ofender a todos os paranaenses ao fazer tal proposta. Fica implícito que ele quer com isso, romper a unicidade, além de tentar descartar os direitos já adquiridos pela categoria, durante longos anos de muita luta.PORTANTO, A GREVE DEVE CONTINUAR POR MAIS TEMPO.É GRAVE - É GREVE!
Representantes dos sindicatos de servidores estaduais do Paraná e do Comando Unificado de Greve (UEM, APP e Saúde) foram recebidos ontem (2/7), em audiência, pelo prefeito de Maringá, Ulisses Maia (PDT). O presidente do Sinteemar, José Maria Marques, foi o primeiro a se pronunciar e fez uma explanação geral de como está a situação da categoria em greve há nove dias, pela recomposição salarial.Há quatro anos sem a data-base, os servidores do Estado do Paraná amargam uma defasagem salarial de 17, 04%, o que equivale a dois salários a menos por ano, na conta de cada servidor. No momento a categoria reivindica a recomposição salarial de 4, 94%, que são referentes à inflação do último ano.Durante o encontro que contou ainda com os representantes do Diretório Central dos Estudantes da UEM e igreja católica, Maia se comprometeu a levar as demandas ao governador Ratinho Junior (PSD). O prefeito disse que a situação é bastante preocupante e garantiu que vai transmitir pessoalmente as reivindicações dos grevistas ao chefe do Executivo paranaense.Hoje (3/7) o Hospital Universitário de Maringá (HUM) vai divulgar como deve ser o funcionamento do hospital neste período de greve, devendo atender as urgências e emergências e as consultas anteriormente marcadas.
Na tarde do dia 28 de junho foi deliberado no Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, por ampla maioria, a suspensão do calendário acadêmico (retroativo ao dia 26/Jun). Isso significa que as atividades vinculadas ao calendário letivo de nossa universidade, ocorridas desde a deflagração do movimento grevista, não possuem validade. Os casos excepcionais estão sendo avaliados pelo comando de greve. O vestibular de inverno está mantido.A próxima atividade de greve está prevista para segunda-feira dia 01 de julho, em Curitiba. Nos reuniremos na capital com as demais entidades sindicais paralisadas para realizar uma concentração às 9hs na praça Santos Andrade, seguida de caminhada até o Palácio Iguaçu. No período da tarde, acompanharemos a sessão da Assembleia Legislativa do Paraná.Ainda na segunda, o movimento estudantil se reunirá no RU da UEM (14hs) para discutir suas pautas.
A greve dos servidores públicos continua aumentando a adesão das categorias do funcionalismo estadual. O levantamento da APP-Sindicato é de que 85% das escolas estaduais estão paradas parcial ou totalmente.Nesta quinta-feira (27), terceiro dia da paralisação, docentes e funcionários de diversas universidades estaduais também cruzaram os braços. Em Curitiba, pela manhã, houve ato em frente ao palácio Iguaçu para cobrar a humanização das perícias médicas.Na parte da tarde, uma aula pública em frente ao Palácio Iguaçu abordou o Projeto de Lei Complementar 4/2019, de autoria do governador, que, se for aprovado, vai autorizar o que o governo deixe de pagar a data-base e outros direitos como progressões e promoções de carreira.Próximos atosPara esta sexta-feira (28), na capital o protesto será realizado em frente a Secretaria da Educação, a partir das 7h30. No interior, os atos serão em frente aos Núcleos Regionais de Educação.Na próxima segunda-feira (1º), um grande ato está programado em Curitiba, com a participação de trabalhadores de todas as regiões do estado.Depende de Ratinho JúniorDe acordo com o comando da greve, a paralisação é provocada pelo governador. Durante a campanha eleitoral, Ratinho Junior (PSD) prometeu se reunir com os sindicatos e pagar a reposição salarial dos servidores em um dos primeiros atos do seu governo.Passados mais de seis meses da gestão, o chefe do Executivo tem adiado sucessivamente o compromisso e tem negado os pedidos de reunião com as lideranças sindicais. A data-base venceu no último dia 1º de maio.A mobilização reivindica o pagamento da reposição salarial de 4, 94%, referente a inflação dos últimos 12 meses. Os trabalhadores estão com os rendimentos congelados desde 2016. As perdas acumuladas passam de 17%. O prejuízo é equivalente a não receber mais de dois meses de salário por ano.
Em Assembleia geral realizada no Restaurante Universitário, os servidores da Universidade Estadual de Maringá (docentes e agentes universitários) decidiram na manhã desta quarta-feira, 26de junho, aderir à greve geral unificada do Estado, por tempo indeterminado.A categoria pede a recomposição salarial dos últimos 12 meses, que é de 4, 94%, relativos à inflação do último ano, mas deixa claro que as perdas ultrapassam os 17%.A partir dessa decisão, tomada por cerca de 80% dos presentes, os portões da UEM serão fechados e só serão reabertos, caso o governo apresente uma contraproposta de recomposição salarial que contemple a todos.Segundo o presidente do Sinteemar, José Maria Marques, a partir de agora serão formadas comissões de greve que vão dar corpo ao movimento e ainda definir as estratégias de lutas e dar direcionamento à greve.
Por maioria absoluta dos votos dos presentes, os servidores (agentes universitários e docentes) da Universidade Estadual de Maringá (UEM) decidiram, na tarde desta terça-feira, 18 de junho, pelo indicativo de greve na Instituição, para o próximo dia 26. Isso significa dizer que na quarta-feira, 26, a UEM pode entrar em greve por tempo indeterminado, segundo explicou o presidente do Sinteemar, José Maria Marques.A principal reivindicação é a recomposição salarial de toda a categoria. Professores e agentes universitários estão há quatro anos sem receber os índices da inflação e essa perda chega próximo dos 17, 2%. É como se deixassem de receber 2, 27 salários por ano.A greve está sendo construída com mais de 30 sindicatos ligados ao Fórum das Entidades Sindicais (FES) e deve abranger todas as universidades públicas, as escolas estaduais, o setor da saúde, segurança entre outros. "A greve será unificada e vai atingir os servidores do Poder Executivo do Paraná", reforçou José Maria. O Comando Estadual de greve dos Servidores, inclusive já se reuniu, também no dia de hoje, 18/6, para organizar o início da Greve.O FES chegou a apresentar uma proposta que é o parcelamento das perdas dos últimos 12 meses, com uma reposição de 4, 94% já, 1% em outubro e 1% em dezembro, mas o governo Ratinho Junior sequer respondeu, tampouco apresentou uma contraproposta.