Representantes dos sindicatos ligados às universidades estaduais do Paraná, entre eles, o Sinteemar, estiveram reunidos com o superintendente da Seti, Aldo Bona, e o superintendente de Governança da Casa Civil, Phelipe Mansur, para discutir assuntos relacionados às IEES, entre eles, a data-base, o Projeto de Lei 04/2019, a minuta da Lei Geral das Universidades (LGU) e a nomeação de docentes aprovados em concurso público.Apesar de o governo alardear que está aberto às negociações, muito pouco se vê na prática. Os servidores das IEES querem a retirada da Lei Geral das Universidades, mas o governo já garantiu que a LGU não será arquivada pela Seti e anunciou que na próxima segunda-feira (12), enviará uma nova versão da minuta da LGU contendo as contribuições já apresentadas pelas universidades.Na semana passada, os servidores das universidades Estaduais do Paraná se reuniram na UEL para um Seminário que debateu a LGU com a categoria. Um documento com 15 páginas foi elaborado pelos representantes sindicais.No que diz respeito às nomeações, o governo informou que a Seti já enviou para a Sefa o pedido de nomeação de 226 docentes aprovados em concurso público. No caso dos agentes universitários, a análise, segundo o governo, será concluída somente no final do mês que vem.Quanto ao principal ponto da reunião, a recomposição da data-base da categoria, o governo já enviou para Alep a proposta anunciada anteriormente, sendo que a primeira parcela de 2% deve ser paga em janeiro de 2020, somando 5, 08% de reposição salarial até 2022.Sobre o Projeto de Lei Complementar 4/2019, que congela a data-base e progressões dos servidores, chamada de Lei de Eficiência na Gestão do Estado (Lege), o Governo do já solicitou a paralisação do trâmite da proposta na Alep desde maio.FOTO: Assessoria de Imprensa do Governo do Paraná
Por 76 votos a favor, 26 contra e três abstenções, foi aprovada na tarde de hoje, 1 de agosto, a retomada do calendário acadêmico na UEM.A greve, no entanto, continua!"A retomada do calendário acadêmico não significa o retorno das aulas e muito menos o fim da greve. A greve só termina quando os servidores, em Assembleia, deliberarem por suspender o movimento", disse o presidente do Sinteemar, José Maria Marques.
Depois que a Comissão de Política Salarial aprovou as 18 mil horas para a contratação dos professores temporários para o segundo semestre deste ano, o Comando de Greve e servidores se reuniram na manhã desta terça-feira, 30 de julho, no RU, para definir quais serão os rumos do movimento.É que com essa liberação, o reitor precisa convocar o Conselho de Ensino e Pesquisa (CEP) para discutir a retomada do calendário acadêmico, uma vez que a renovação desses profissionais não pode ocorrer com o calendário suspenso, como está agora.O grupo foi até a reitoria pedir um prazo maior para convocação da reunião do CEP. O presidente do Sinteemar, José Maria Marques, informou que o reitor, Júlio Damasceno, ficou de estudar essa possibilidade, mas que por ora, a reunião do CEP pode acontecer já nesta quinta-feira, dia 1º de agosto.A retomada, ou não, do calendário acadêmico, não tem interferência na greve da UEM que é por tempo indeterminado.
Na Assembleia Unificada, do dia 17 de julho de 2019, a proposta do Governo do Estado foi rejeitada e, com isso, a greve continua por tempo indeterminado.Diante dos fatos enaltece-se aqui a atuação dos servidores do Hospital Universitário, que mesmo diante das adversidades, eles vêm cumprindo a lei, mantendo os 30% em funcionamento, dando respaldo ao movimento grevista.Este é um momento crucial pelo qual os servidores estão passando. Sabe-se que a categoria não mede esforços para manter um atendimento de qualidade e necessário à população. Há anos trabalham em condições precárias de infraestrutura, mão-de-obra e investimento, além de combater constantemente os governos tiranos, neoliberais, que visam apenas atender aos interesses do capital.Parabéns aos servidores do HUM, que estão se empenhando na manutenção do atendimento à população regional, principalmente neste período que exige um grande esforço coletivo!
Hoje (11/7) 17º dia de greve, teve Ato Unificado que reuniu os servidores da educação (UEM e Escolas da região) e da Saúde.As manifestações ocorreram em frente ao Núcleo Regional da Educação e na Farmácia da 15ª Regional da Saúde, onde diretores do SindSaúde e do Sinteemar fizeram esclarecimentos à população sobre o movimento que levou os servidores à greve.
O protesto de hoje (9/7), dos servidores públicos, acabou com a ocupação da Alep/PR.Depois de 4 anos sem reposição, acumulando mais de 17% de perdas, os servidores, indignados com a proposta do governo Ratinho Jr., de repor apenas 0, 5%, em outubro/19, desembocou com a ocupação da Assembleia Legislativa!Foto: Breno Thomé Ortega
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino de Maringá, Sinteemar, José Maria Marques, vem a público REPUDIAR, veementemente, a contraproposta indecente apresentada nesta quarta-feira, 3 de julho, pelo governador Ratinho Junior (PSD) para pôr fim à greve da categoria, que está entrando no seu décimo dia.Segundo a proposta anunciada, o governo pagaria 0, 5% a partir de outubro deste ano. 1, 5% a partir de março do ano que vem. Outro 1, 5% será aplicado em janeiro de 2021, no caso de a receita corrente líquida (RCL) do ano anterior ter crescido pelo menos 6, 5%. O restante, mais 1, 5%, incidirá em janeiro de 2022, desde que a RCL apresente um crescimento mínimo de 7% no ano anterior.Essa contraproposta é tão indecente que a categoria, sem reajuste desde 2016, rechaça qualquer possibilidade de negociação nesses termos. A ideia agora é recrudescer o movimento grevista e para isso já conta com adesão de 22 sindicatos de servidores públicos do Estado do Paraná, vinculados ao Poder Executivo, no setor da educação, saúde e segurança.Nesses termos, essa medida expõe apenas a dificuldade política de Ratinho Junior de tentar administrar o Estado com apoio dos servidores. Durante a campanha, afirmou que estaria aberto à negociação com os servidores e agora mostra sua incapacidade em garantir a sua própria fala.Na verdade, o governador conseguiu apenas ofender a todos os paranaenses ao fazer tal proposta. Fica implícito que ele quer com isso, romper a unicidade, além de tentar descartar os direitos já adquiridos pela categoria, durante longos anos de muita luta.PORTANTO, A GREVE DEVE CONTINUAR POR MAIS TEMPO.É GRAVE - É GREVE!
Representantes dos sindicatos de servidores estaduais do Paraná e do Comando Unificado de Greve (UEM, APP e Saúde) foram recebidos ontem (2/7), em audiência, pelo prefeito de Maringá, Ulisses Maia (PDT). O presidente do Sinteemar, José Maria Marques, foi o primeiro a se pronunciar e fez uma explanação geral de como está a situação da categoria em greve há nove dias, pela recomposição salarial.Há quatro anos sem a data-base, os servidores do Estado do Paraná amargam uma defasagem salarial de 17, 04%, o que equivale a dois salários a menos por ano, na conta de cada servidor. No momento a categoria reivindica a recomposição salarial de 4, 94%, que são referentes à inflação do último ano.Durante o encontro que contou ainda com os representantes do Diretório Central dos Estudantes da UEM e igreja católica, Maia se comprometeu a levar as demandas ao governador Ratinho Junior (PSD). O prefeito disse que a situação é bastante preocupante e garantiu que vai transmitir pessoalmente as reivindicações dos grevistas ao chefe do Executivo paranaense.Hoje (3/7) o Hospital Universitário de Maringá (HUM) vai divulgar como deve ser o funcionamento do hospital neste período de greve, devendo atender as urgências e emergências e as consultas anteriormente marcadas.
Na tarde do dia 28 de junho foi deliberado no Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, por ampla maioria, a suspensão do calendário acadêmico (retroativo ao dia 26/Jun). Isso significa que as atividades vinculadas ao calendário letivo de nossa universidade, ocorridas desde a deflagração do movimento grevista, não possuem validade. Os casos excepcionais estão sendo avaliados pelo comando de greve. O vestibular de inverno está mantido.A próxima atividade de greve está prevista para segunda-feira dia 01 de julho, em Curitiba. Nos reuniremos na capital com as demais entidades sindicais paralisadas para realizar uma concentração às 9hs na praça Santos Andrade, seguida de caminhada até o Palácio Iguaçu. No período da tarde, acompanharemos a sessão da Assembleia Legislativa do Paraná.Ainda na segunda, o movimento estudantil se reunirá no RU da UEM (14hs) para discutir suas pautas.
A greve dos servidores públicos continua aumentando a adesão das categorias do funcionalismo estadual. O levantamento da APP-Sindicato é de que 85% das escolas estaduais estão paradas parcial ou totalmente.Nesta quinta-feira (27), terceiro dia da paralisação, docentes e funcionários de diversas universidades estaduais também cruzaram os braços. Em Curitiba, pela manhã, houve ato em frente ao palácio Iguaçu para cobrar a humanização das perícias médicas.Na parte da tarde, uma aula pública em frente ao Palácio Iguaçu abordou o Projeto de Lei Complementar 4/2019, de autoria do governador, que, se for aprovado, vai autorizar o que o governo deixe de pagar a data-base e outros direitos como progressões e promoções de carreira.Próximos atosPara esta sexta-feira (28), na capital o protesto será realizado em frente a Secretaria da Educação, a partir das 7h30. No interior, os atos serão em frente aos Núcleos Regionais de Educação.Na próxima segunda-feira (1º), um grande ato está programado em Curitiba, com a participação de trabalhadores de todas as regiões do estado.Depende de Ratinho JúniorDe acordo com o comando da greve, a paralisação é provocada pelo governador. Durante a campanha eleitoral, Ratinho Junior (PSD) prometeu se reunir com os sindicatos e pagar a reposição salarial dos servidores em um dos primeiros atos do seu governo.Passados mais de seis meses da gestão, o chefe do Executivo tem adiado sucessivamente o compromisso e tem negado os pedidos de reunião com as lideranças sindicais. A data-base venceu no último dia 1º de maio.A mobilização reivindica o pagamento da reposição salarial de 4, 94%, referente a inflação dos últimos 12 meses. Os trabalhadores estão com os rendimentos congelados desde 2016. As perdas acumuladas passam de 17%. O prejuízo é equivalente a não receber mais de dois meses de salário por ano.