Em defesa da educação pública de qualidade e contra a privatização das escolas públicas, o Sinteemar se juntou nesta segunda-feira, 3, à manifestação que marcou o início da greve da educação básica no Paraná. O ato também pedia a implantação da Lei Geral das Universidades, o pagamento da Data-base e a correção da distorção da tabela do Nível de Apoio, que afligem muito a categoria das universidades.O Programa Parceiro da Escola - projeto do governador Ratinho Jr. - autoriza a privatização de quase todas as escolas da rede estadual de ensino. O projeto parece não atingir a categoria da educação superior, mas qual será o limite nos próximos anos para a terceirização de todos os setores públicos estaduais?Para o presidente do Sinteemar, Luís Cláudio, esta luta também é dos trabalhadores das universidades. Segundo ele, os primeiros da categoria que serão atingidos diretamente com este novo projeto serão os trabalhadores beneficiados pelo Paraná Previdência. "Os aposentados também estão correndo risco, porque com a privatização não terá mais contribuição destes servidores. Ou seja, em breve não teremos fundo previdenciário"
Dirigentes sindicais de diversas regiões do Paraná estiveram em Curitiba nesta segunda e terça-feira, 27 e 28, para a Oficina de Negociação e Contratação Coletiva, promovida pela Central Única dos Trabalhadores - CUT. Realizada no Espaço Cultural dos Bancários, a atividade proporcionou um avanço em conceitos teóricos e práticos para os dirigentes sindicais. O presidente do Sinteemar, Luís Cláudio e a vice-presidente do sindicato e também secretária de Formação da CUT, Marisa Morales, estiveram presentes no debate."Essa Oficina de Negociação e Contratação Coletiva, é uma atividade fundamental na formação de dirigentes para a negociação de pautas coletivas. O primeiro módulo promoveu debates e atividades práticas, de maneira criativa e descontraída, que colaboraram para a construção de conhecimentos que possam promover uma melhor compreensão das importantes ações dos dirigentes sindicais em uma Mesa de Negociação", explicou Marisa - responsável pela organização do evento.Para o presidente da CUT Paraná, Marcio Kieller, a atividade reforça o papel formador da central. "Essa oficina fornecerá instrumentos para que nossas entidades possam fortalecer a luta pelos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras da sua base, mas também nas lutas amplas da classe trabalhadora", completou.O curso faz parte do calendário da Secretaria Nacional de Formação e a parte pedagógica ficou a cargo da Escola Sul, situada em Florianópolis, onde será realizado o 2º módulo do curso, nos dias 13 e 14 de junho. A oficina contou como apoio da FETEC-CUT-PR para sua realização.
Em uma parceria colaborativa entre o Sinteemar e o Sindaen, o "Seminário da Classe Trabalhadora", gerou um grande debate entre trabalhadores de diversas áreas nesta terça-feira (28). O evento foi uma oportunidade de discutir o trabalho nos tempos atuais e o impacto da tecnologia na vida dos trabalhadores.A assessora das Comunidades Eclesiais de Base na Arquidiocese de Maringá, Lucimar Bueno, conduziu uma mística intitulada "O Trabalho Antifascista e a Produção da Riqueza". O momento foi um lembrete do papel fundamental do trabalho na construção de uma sociedade mais justa e inclusiva e um preparo para as palestras que seguiram no restante da noite. Em seguida, as comunicadoras Viviam Baddini e Mariana Tait, representando a Maré Viva Comunicação, levaram ao palco o debate sobre "Os Impactos das Tecnologias Digitais no Mundo do Trabalho", que examinou a ascensão das tecnologias digitais e da inteligência artificial e como têm remodelado radicalmente as dinâmicas laborais e quais são as implicações para os trabalhadores.Finalizando o evento, o seminário teve a palestra da secretária Geral da CUT do Paraná, Vera Nogueira, que abordou o conceito de "Trabalho Decente", ressaltando a importância de condições laborais justas e equitativas para todos os trabalhadores e discutiu questões cruciais relacionadas ao mundo do trabalho contemporâneo.
Nós, representantes do Sinteemar, expressamos nosso total apoio aos professores e funcionários da educação básica do Paraná em sua legítima greve contra a tentativa de privatização das escolas públicas pelo governador Ratinho Jr. A educação pública é um direito fundamental garantido pela Constituição Federal e deve ser preservada e fortalecida. A privatização das escolas, proposta pelo projeto "Parceiros da Escola", ameaça a qualidade e a equidade do ensino, colocando em risco o futuro de milhares de crianças e adolescentes que dependem da educação pública para sua formação integral. Este projeto representa um sério risco à garantia do direito à educação pública, gratuita e de qualidade para todos.Os educadores são pilares essenciais na construção de uma sociedade justa e desenvolvida. Sua luta por melhores condições de trabalho, por uma educação pública de qualidade e pela valorização profissional é também a luta de toda a sociedade. A tentativa de privatização, além de representar um retrocesso, desconsidera o papel crucial que os educadores desempenham no desenvolvimento social e econômico do estado.Além disso, o projeto "Parceiros da Escola" não ameaça apenas a educação básica, mas também traz um alerta significativo para os trabalhadores das universidades. A privatização pode abrir precedentes perigosos, comprometendo a autonomia e a qualidade do ensino superior. Repudiamos qualquer iniciativa que vise à mercantilização do ensino.
No dia 17 de abril, o Fórum das Entidades Sindicais - FES participou de uma reunião com a Casa Civil, em Curitiba, e apresentou um estudo sobre o impacto financeiro que a recomposição de salário dos agentes de apoio traria para o Estado. Este estudo mostra a viabilidade que o Governo possui de fazer este pagamento atualmente. A Casa Civil se comprometeu a levar este estudo para a Secretaria da Fazenda - SEFA e dar uma resposta aos servidores em até 30 dias.Já se passou mais de 30 dias, ou seja, mais de um mês, e o Governo ainda não se manifestou e muito menos anunciou o organograma que apontaria a forma como a implementação da recomposição do salário será feita.O Sinteemar, por meio do FES, tem feito constantes tentativas para marcar esta nova reunião, que já ultrapassou o prazo prometido para ser realizada. Os agentes aguardam ansiosos que o governador Ratinho Jr. se posicione e implante imediatamente a correção da distorção da tabela que foi apresentada, atendendo o anseio de toda a categoria - que é formada de milhares de servidores em todo o estado.
O Governo Ratinho Jr. encaminhará nos próximos dias à Assembleia Legislativa do Paraná o "Projeto Parceiros da Escola" que, na prática, representa a privatização e o fim da escola pública.Pelo que se sabe do projeto e, a partir do que foi verificado nas duas escolas privatizadas, é diferente do que o governo diz:Os professores QPMs - Quadro Próprio do Magistério, ou seja, concursados, pela pressão que sofrerão, tendem a pedir remoção, isso porque o interesse da empresa é a obtenção de índices – que geram bonificações e mais lucros – e assim preferem contratar professores pela CLT;Os professores PSS - Processo Seletivo Simplificado, temporários contratados pela CLT, terão seus contratos rescindidos e perderão o emprego;Os novos professores contratados pela CLT poderão ser demitidos a qualquer momento, pelos mais diversos motivos. Por mais precário que seja o contrato PSS, há uma garantia de contrato por um ou dois anos, o que não ocorrerá pela contratação CLT. Os professores também não terão garantia de hora-atividade e cumprirão carga horária cheia;Os funcionários QFEB - Quadro dos Funcionários da Educação Básica - serão remanejados para outras escolas e as empresas terceirizadas serão contratadas a critério de quem assumir a escola. Nem os atuais funcionários terceirizados têm emprego confirmado;Os atuais diretores não terão a garantia de emprego e estarão pedagogicamente submetidos à empresa que pressionará para a realização de índices e lucro. A qualquer momento poderão ser retirados dos cargos e não haverá eleição da comunidade para escolha de uma próxima direção;Infelizmente, as comunidades escolares acreditam que o ensino particular é melhor que o público. Porém, as escolas com os melhores indicadores de aprendizagem são as públicas. Quais as garantias de que, mais adiante, as matrículas, uniformes e outros materiais não serão cobrados? E o ensino noturno e a Educação de Jovens e Adultos funcionarão ou não nestas escolas?A lógica da empresa é obter lucro. E isso se dá cortando custos, reduzindo direitos e salários de funcionários e professores e, no caso deste projeto, obtendo os índices para aferir mais bonificação. A pressão sofrida nas escolas será ainda maior do que já se sofre hoje.Fonte: APP-Sindicato - https://appsindicato.org.br/fim-da-escola-publica-no-parana
Trabalhadores de diversos ramos e membros de entidades sindicais de todo o Brasil estão em Brasília hoje, 22, para uma grande manifestação em defesa dos direitos trabalhistas. Maringá enviou dezenas de trabalhadores e o Sinteemar também tem representantes para defender o serviço público de qualidade.Confira a pauta de reivindicações da classe trabalhadora:Pela reconstrução do estado do Rio Grande do Sul e por medidas de proteção e amparo a seus trabalhadores e trabalhadoras;Educação: Revogação do Novo Ensino Médio;Valorização do Serviço Público: Contra a PEC 32/Reforma Administrativa;Em defesa da Convenção 151/defesa da negociação coletiva;Trabalho decente: redução da jornada de trabalho e empregos decentes;Salário igual para trabalho igual - Em defesa da lei de igualdade salarial entre homens e mulheres;Menos impostos para trabalhadores: juros baixos e correção da tabela de imposto de renda;Valorização do salário mínimo e das aposentadorias;Transição justa e ecológica em defesa da vida;Em defesa do PLC 12/24, por Direitos dos Motoristas por Aplicativos.
Durante a viagem à Brasília para a reunião no Supremo Tribunal Federal, o presidente do Sinteemar, Luís Cláudio, e o assessor jurídico Wagner Moura, estiveram na sede da Federação Nacional dos Servidores Públicos - Fenasepe e foram recebidos pela dirigente Claudinha. A federação foi fundada em 1987 com o propósito de unir os servidores públicos estaduais de todo o Brasil em uma única entidade representativa. Sua função principal é defender os interesses, direitos e condições de trabalho desses servidores, buscando melhores condições salariais, de trabalho e de carreira, além de promover a valorização e o reconhecimento da categoria.Dentro das organizações que representam os trabalhadores, a hierarquia se estabelece de forma a organizar e fortalecer a atuação em diferentes níveis, desde o local até o nacional. Essa estrutura é composta por sindicatos, federações, confederações e centrais sindicais. Os sindicatos são a base dessa hierarquia. Eles representam os trabalhadores de uma determinada categoria profissional em nível local ou regional. Acima dos sindicatos, estão as federações. As federações agrupam vários sindicatos de uma mesma categoria profissional em uma área geográfica mais ampla, como um estado ou região. Elas têm o papel de coordenar as ações das entidades sindicais afiliadas e de representá-las em questões que ultrapassem os limites locais. O Sinteemar é filiado à Fenasepe, que representa os servidores estaduais de todo o país.
Na última semana, estudantes de diversos cursos da Universidade Estadual de Maringá participaram da 67ª colação de grau conjunta do campus sede. Foi realizado um ciclo de quatro cerimônias no centro de eventos Paraná Expo, em Maringá, e o presidente do Sinteemar, Luís Cláudio, esteve presente representando o sindicato. A semana foi bastante movimentada: na terça-feira, 7, a cerimônia de graduação foi dos acadêmicos dos centros de Ciências Agrárias, Ciências Biológicas, Ciências Exatas e Ciências da Saúde; na quarta-feira, o Centro de Ciências Sociais Aplicadas celebrou seus 321 formandos; na quinta, 260 graduados representaram os cursos do Centro de Tecnologia, finalizando com os 300 formandos do Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes na sexta-feira. Os novos graduados passaram a integrar o grupo de 83.160 profissionais formados pela UEM.Para as próximas semanas, estão agendadas as formaturas dos acadêmicos dos outros campi da UEM: do Campus Regional de Goioerê, Campus Regional do Vale do Ivaí, Campus Regional do Arenito, Campus Regional de Umuarama e Campus Regional de Cianorte - todas finalizadas até o final do mês de maio. O Sinteemar estará presente em todas as ocasiões.
Representantes do Fórum das Entidades Sindicais - FES foram recebidos pelo líder do governo na Assembleia Lesgislativa, deputado Hussein Bakri, nesta terça-feira, 14. Em uma reunião, os representantes dos servidores expuseram suas pautas e reivindicações ao deputado, que se comprometeu a intermediar um diálogo com o governo. O deputado Bakri anunciou que, na próxima semana, será realizada uma reunião com a diretoria geral da Casa Civil para tratar das demandas dos servidores.Os servidores reivindicam melhores condições de trabalho e remuneração justa. O FES reforça a importância de que a categoria continue mobilizada e atenta aos desdobramentos das negociações, garantindo que as demandas dos trabalhadores sejam efetivamente atendidas.