O Fórum das Entidades Sindicais (FES) consolidou sua agenda de ações para 2024, abordando desafios como a terceirização no setor público, questões salariais dos agentes de apoio, saúde dos trabalhadores, ações junto à Paranaprevidência e luta pela data-base.Os Grupos de Trabalho (GTs) detalharam seus planos e progressos em várias frentes críticas para o bem-estar dos trabalhadores do Estado. Destacou-se a iniciativa de investigar a extensão da terceirização no setor público, com o objetivo de compilar dados e avaliar a legalidade e o impacto econômico dessa prática. Uma audiência pública está prevista para maio.Com relação aos agentes de apoio, enfatizou a importância de revisões salariais justas e a necessidade de resolver o problema persistente de desvios de função. Uma audiência específica para essas questões está marcada para o dia 2 de abril, reforçando o compromisso com ajustes salariais equitativos.O GT de Saúde apresentou avanços no diálogo com o governo sobre o Sistema de Atendimento à Saúde (SAS), incluindo a proposta de um seminário estadual para debater a saúde dos servidores, destacando o esforço contínuo para melhorar as condições de saúde no local de trabalho.Paranaprevidência: Foram discutidas questões relativas à governança responsável e transparente alardeada pelo governo, mas que só foi possível devido à penalização de aposentados, pensionistas e servidores efetivos. Representantes do FES nos conselhos administrativo e fiscal detalharam suas ações para garantir a data-base na folha de pagamento dos beneficiários. Sobre a data-base, é consenso entre o conjunto de sindicalistas que o Estado deve aos trabalhadores do setor público do Poder Executivo a cifra de 34% relativa aos anos em que a data-base foi ignorada pelos governos. A luta agora é pela cobrança dessa dívida e pela exigência do pagamento da data-base de forma regular nesse ano, que está em aproximadamente 3,6%, e nos próximos.O FES elaborou uma série de ações que serão colocadas em prática para atuar nas diversas frentes e definiu campanha de comunicação para alcançar servidores e opinião pública.
Membros do Grupo de Trabalho dos Agentes de Apoio do Fórum das Entidades Sindicais - FES, reuniram-se nesta sexta-feira (15) com o diretor geral da Casa Civil, Maiquel Zimann, para retomar as negociações sobre a reformulação da carreira dos agentes de apoio do estado. A Coordenação do FES iniciou a reunião destacando a importância da retomada das negociações, abordando a necessidade de uma reestruturação equitativa para os agentes de apoio - enfatizando o estudo realizado pelo grupo de trabalho que confirma a viabilidade orçamentária das propostas.As conversas giraram em torno da proposta de uma carreira única para os agentes de apoio, com o Governo Estadual reconhecendo a possibilidade de ajustes. De acordo com os representantes do governo Ratinho Júnior, a análise da tabela salarial proposta no último ano indicou um caminho possível para avançar nas negociações. Zimann destacou que, embora não se prevejam reestruturações em larga escala como em 2023, o caso dos agentes de apoio é visto como prioritário para estudo e ajustes. Por fim, firmou um compromisso com o FES de que vai apresentar todos os estudos sobre o assunto num prazo de 15 a 21 dias e adiantou que no dia 15 de abril será feita uma reunião com a entidade para discutir propostas concretas.Além de Zimann, participaram da reunião representando o governo a diretora geral da Secretaria da Administração e da Previdência, Luiza Corteletti e Luiz Paulo de Almeida, também da Casa Civil.
Representantes do Fórum das Entidades Sindicais (FES), entre eles o presidente do Sinteemar, Luís Cláudio, participam nesta sexta-feira (15) de uma reunião com a Casa Civil. O principal objetivo do encontro será pressionar o governo por uma resposta para corrigir uma situação considerada injusta: garantir salários condizentes com a importância e a responsabilidade dos servidores operacionais - que desempenham um papel fundamental no serviço público.Diante dessa realidade preocupante, os sindicatos fazem um apelo para que, caso a política de reposição salarial inclua uma reestruturação de carreiras, ela seja conduzida de maneira justa e equitativa para todas as categorias - especialmente aquelas compostas por profissionais com formação de nível fundamental, os quais já enfrentam remunerações inadequadas.ContextoA situação da categoria se agrava com o processo de terceirização do serviço público, que resultou na aprovação de leis que extinguem esses cargos à medida que vagam. No entanto, há um grande contingente de servidores que ocupam essas posições de forma legítima, após terem sido aprovados em concursos públicos, e que recebem remunerações muitas vezes inferiores ao salário mínimo.Uma das principais demandas dos sindicatos é o pagamento da data-base, um direito não cumprido pelo governo do Paraná desde 2017. Agora, diante da estratégia de reestruturação de carreiras, os sindicatos alertam para o risco de benefícios serem distribuídos de forma desigual, prejudicando principalmente os servidores com formação fundamental, que já recebem os menores salários.
Mensalmente, o Fórum das Entidades Sindicais (FES) realiza uma reunião com os representantes dos sindicatos de todo o Paraná. O encontro dessa quinta-feira (14) terá como principais pautas a reunião com o Governo Estadual, que ocorre amanhã; atualizações do Conselho da ParanáPrevidência e informes dos Grupos de Trabalho (GTs): agentes de apoio, terceirizados e saúde.O FES foi criado em 1989 para unificar as mobilizações e lutas dos servidores, bem como da sociedade civil organizada. Tem como objetivos participar de negociações coletivas (sempre com o apoio do DIEESE), organizar e apoiar as lutas da classe trabalhadora por melhores condições de trabalho. Hoje, são 22 entidades sindicais unidas para negociar com o governo e reivindicar, em conjunto, os direitos dos servidores. O Fórum representa mais de 200 mil servidores públicos do Paraná.
Advogados e coordenadores do Fórum das Entidades Sindicais (FES) estiveram em Brasília na última semana para a audiência de conciliação sobre a Ação da Data-Base - que foi cancelada devido à ausência do Governo Estadual. Os representantes, entre eles o presidente do Sinteemar, Luís Cláudio e o assessor jurídico Wagner Moura, foram recebidos no Congresso pelo deputado federal Tadeu Veneri, que reiterou o seu compromisso com os servidores públicos do Paraná.
Em um momento crucial para os trabalhadores, o ministro Edson Fachin, relator do processo envolvendo a data-base no Supremo Tribunal Federal, optou por cancelar a audiência de conciliação inicialmente agendada para esta terça-feira (5), em Brasília. A decisão foi motivada pelo posicionamento do Governo do Estado do Paraná, que comunicou sua ausência na reunião planejada com os sindicatos que representam os servidores.Uma nova data para a audiência foi estabelecida: dia 6 de maio. O procurador-geral do Estado, Luciano Borges, justificou alegou falta de tempo hábil para conduzir "qualquer análise interna sobre a viabilidade de eventual acordo". O Estado questiona as conclusões do Núcleo de Processos Estruturais e Complexos (Nupec), que, por meio de uma nota técnica, afirmou que o Governo tem capacidade de quitar os débitos da data-base sem prejudicar as finanças do Paraná. A convocação da audiência de conciliação pelo ministro Edson Fachin ocorreu em resposta à divulgação da nota do grupo técnico.A Lei 18.493/2015, conquistada após a greve de 2015, estabeleceu o pagamento da data-base de 2015, 2016 e 2017. Contudo, os 8,53% devidos em 2017 não foram aplicados. Desde então, o Estado implementou pequenos reajustes, argumentando que estava quitando a dívida daquele ano.
Por meio do Núcleo de Soluções Consensuais de Conflitos, o Supremo Tribunal Federal (STF) convocou para esta terça-feira (5), uma audiência de conciliação sobre a Ação da Data-Base. Na reunião, estarão presentes os sindicatos que representam os servidores públicos do Paraná - entre eles o presidente do Sinteemar, Luís Cláudio e o assessor jurídico, Wagner Moura - e representantes do Governo Estadual, na tentativa de um acordo do pagamento dos valores referentes à inflação desde 2017. Em 2015, foi estabelecida a Lei 18.493/15, que previa a data-base no mês de janeiro para os anos de 2015, 2016 e 2017. Como não foi implantada, as entidades sindicais entraram com uma ação coletiva exigindo o cumprimento da lei.O Núcleo de Processos Estruturais e Complexos (Nupec) do STF publicou uma nota técnica confirmando que o pagamento não impactará de maneira imediata e integral as finanças do Estado do Paraná, ou seja, a dívida da data-base de 2017 pode ser paga sem o risco de quebrar o Estado.
O Grupo de Trabalho de Saúde do Fórum das Entidades Sindicais (FES) se reuniu com representantes do Governo Estadual nesta quinta-feira (29) em Curitiba. A reunião, que ocorre bimestralmente, teve como principal objetivo discutir as demandas dos usuários do SAS, sempre visando melhorias. O assunto com maior atenção foi da atual situação do Hospital Metropolitano. Como divulgado pela imprensa local no último mês, o hospital de Sarandi tem passado por sérios problemas financeiros e administrativos, precisando até mesmo realocar pacientes para outros municípios.A secretária de Gestão do Sinteemar, Eloisa Hundsdorfer, é integrante do GT do FES e esteve na reunião com a chefe do Departamento de Saúde do Servidor (DSS), Mariana Filgueiras, que representava a Secretaria de Estado da Administração e da Previdência (Seap). Segundo Mariana, o Governo acompanha e fiscaliza a situação do hospital desde o início. Ela garante que mesmo com o momento que o hospital passa, o SAS não foi atingido pelas mudanças. Também afirma que os atendimentos seguem normalmente e que os canais de ouvidoria sempre estarão disponíveis para ouvir os usuários.Outra pauta abordada foi as dificuldades dos servidores com a perícia do Estado. Em uma tentativa de explicar ao público algumas questões da perícia, será realizado o Webinário "Simplificando a Perícia Médica", que vai ao ar na próxima quinta-feira (7), às 10 horas. As inscrições devem ser feitas no link https://www.ead.pr.gov.br/course/view.php?id=2024.Caso haja algum problema tanto no atendimento do SAS quanto na perícia, entre em contato com as ouvidorias:Ouvidoria SAS: (41) 3313-6482Ouvidoria Perícia Médica:(41) 3883-6307 ou 3883-6311
Após concluir a reforma da Clínica Odontológica do Sinteemar, os atendimentos serão retomados a partir do dia 11 de março. Todos os filiados e seus dependentes podem realizar o agendamento de consulta pelo telefone (44) 3225-1611.A clínica contará com um novo profissional, que atende procedimentos que não eram realizados anteriormente na clínica.
O Fórum das Entidades Sindicais (FES) se reuniu no início de fevereiro, para discutir as principais linhas de ação em defesa dos direitos dos servidores públicos do Estado do Paraná para o ano de 2024. O Sinteemar esteve representado pelos dirigentes e pelo presidente, Luís Cláudio.No início do encontro, foram apresentadas as conjunturas nacional, estadual e econômica. Essas análises contribuíram para que no planejamento fossem incluídos a defesa da data-base, discussões sobre carreiras e saúde, questões relacionadas ao teto da Paranaprevidência e a importância do concurso público.O Grupo de Trabalho de Saúde (GT de Saúde) fez avaliação do que foi realizado até o momento sobre o Sistema de Assistência à Saúde (SAS), perícias e a próxima Conferência de Saúde. Já o GT dos Agentes de Apoio destacou a falta de movimento relevante por parte do governo nessa área e considerou o momento propício para reorganizar as ações do FES nesse sentido, visando garantir melhores condições para esses profissionais. A nova representação do FES nos conselhos da Paranaprevidência fez um resumo de sua atuação, ressaltando que embora o fundo da Paranaprevidência esteja capitalizado e o direito das aposentadorias esteja, a princípio, resguardado, há divergências em relação às legislações que capitalizaram o fundo, desonerando o governo e onerando os servidores.As conselheiras apresentaram sugestões na área da comunicação para relatar temas complexos sobre a gestão do fundo de modo a alcançar a grande maioria de servidores. Após avaliação dos integrantes do FES serão definidas essas estratégias.Outro tema tão importante quanto a saúde da Paranaprevidência, foi a necessidade de retomar a luta pela isenção do desconto previdenciário para aposentados que recebam até o teto do INSS - hoje definido em R$ 7.786,02. Ligada a essa questão, está a luta por concurso público, pois o governo tem priorizado a terceirização do Estado, o que, no longo prazo, pode esvaziar os recursos destinados às aposentadorias e pensões, além, claro, dos prejuízos que a falta de servidores causa no atendimento à população.