É com o trabalho dos servidores públicos que o Estado atende as
necessidades da população.
Para chegar lá, os servidores passam por concursos dificílimos e super
concorridos, que já selecionam pessoas qualificadas.
E as coisas não melhoram durante a carreira.
Muitas vezes, usam o próprio salário para que não faltem materiais
básicos de trabalho e higiene.
Cumprem horas extras que nunca serão pagas.
Trabalham em ambientes precários.
Acumulam serviços, devido a carência de mais servidores.
Constroem carreiras mais longas e vão permanentemente se aperfeiçoando,
tornando-se cada vez mais especializados (diferentemente da rotatividade da
iniciativa privada)
Levam a culpa quando há transtornos nos serviços públicos (culpa que é
dos governantes).
São perseguidos e ameaçados.
Muitos estão em lugares remotos, onde a iniciativa privada não atende
(porque “não dá lucro”).
Eles enfrentam tudo isso e muito mais por um salário em média apenas 8%
maior que o da iniciativa privada (mesmo tendo muito mais qualificação), mas
sob condições de trabalho geralmente muito piores.
Ou seja, nada de privilégio. Nem de supersalários (isso é coisa para bem
poucos).
Desrespeitar os servidores não é a solução para o país. Nem a Reforma
Administrativa (PEC 32/2020), que só agravará esse quadro e prejudicará a
população.
A solução é priorizar o povo e quem trabalha para o povo (servidores),
com serviços públicos de qualidade e para mais pessoas!
Valorize que é público. Porque é para todos.